
Mais uma vez estamos aceitando ser tratados por Hollywood como
“consumidores” e estamos digerindo com nosso cérebro mais uma de suas
obras nefastas.
O filme “2012”, que não tem nenhuma base científica, e nem foi
exibido ainda, já está alcançando seu “objetivo”. E, qual é mesmo o seu
objetivo? Bem, ele já movimenta milhões de dólares em cima de um dos
temas mais assustadores para a raça humana: A data do FIM DO MUNDO. Por
causa dele, já são centenas de documentários de TV, camisetas,
acessórios, artigos em revistas e jornais, discussões religiosas e
filosóficas. Tudo girando em torno de uma filosofia tão conturbada e
misturada, que até mesmo os Maias, se estivessem vivos hoje, duvidariam
de sua veracidade.
Trata-se de uma mistura perigosa de profecias Maias, previsões de
falsos profetas, filosofias Egípcias, e, para apimentar ainda mais a
receita, uma pitada de distorções da Bíblia, a gosto de quem escreveu o
reteiro. Logicamente que o “objetivo” não é esclarecer o assunto, mas
fazer dinheiro.
Como se não bastasse, tanta ignorância do assunto, por parte do povo
em geral, no bojo de tanta “abobrinha filosofal”, aparece também outro
tipo de ignorantes: os que pensam que estudaram o assunto e começam a
emitir opiniões próprias. Um belo exemplo é o articulista André Petry,
que teve seu enorme (e tendencioso) artigo publicado como capa de numa
das revistas de maior circulação no país, no início de novembro.
Petry, que é um polido ridicularizador do tema do “Fim do Mundo”,
mostra-se avesso à religiosidade e apoia-se em sua pesquisa para levar
seus leitores a, como ele, ridicularizarem, não o filme em si, mas quem
leva o assunto do “Fim do Mundo” a sério.
Só que Petry se contradiz. Ele escorrega nas palavras.
É lógico que, para se acreditar no Fim, é preciso que se acredite em
Deus, ou em algum tipo de Deus. OU seja, é preciso ser religioso. Ser,
de certa forma, CRENTE, o que não é, nem de longe, o caso de Petry.
Descrente assumido, ao tentar explicar o porquê de as pessoas ainda
procurarem informações sobre o fim do mundo em pleno século 21, Petry se
perde, se contradiz ao afirmar coisas como: “Uma das explicações está
no fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim, somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito.”
Em primeiro lugar, se o cérebro foi programado, deve haver um
programador, não é mesmo? E, quem seria este “programador”? Deus? O
acaso? O caos?
Em segundo, se ele acredita mesmo no acaso, como, num mundo originado
do caos, um cérebro, que teria surgido por acaso, poderia ser
programado pelo acaso para extrair sentido do que, segundo ele mesmo,
não faz sentido?
Desculpem-me! Mas acabei de parar pra pensar, e estou notando que meu
artigo pode estar estar parecendo ofensivo demais! Talvez eu esteja
fazendo exatamente como o articulista a quem critiquei e esteja caindo
no mesmo erro de criticar os outros e não contribuir com nada útil. Mais
uma vez, me desculpe! Antes de terminar, deixe com que eu me redima,
escrevendo alguma coisa que realmente contribua para o seu conhecimento
do assunto.
Vamos por outra linha de raciocínio! Vamos pensar: E se Deus existir mesmo?
Se Deus existe:
- Então tudo teve um PRINCÍPIO.
- Nada veio do acaso, mas do planejamento de Deus.
- Então Petry, a quem eu só critiquei até agora, está certo ao afirmar que “o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo”. Sim, porque num mundo planejado por Deus, o cérebro perfeito, criado por Ele, sempre buscará a perfeição, e nunca se acostumará ao CAOS que hoje impera no mundo!
- Se Deus existe, o mundo foi criado PERFEITO e precisa voltar à perfeição.
- Se Deus existe, então Jesus veio a este mundo, morreu por quem o aceita. Ele ressuscitou, foi levado ao Céu e voltará para buscar aqueles que acreditam nele.
- Se Jesus voltará para buscar os Seus, então não existe o FIM DO MUNDO, mas O INÍCIO DE UM NOVO MUNDO, depende apenas “de que lado você está”.
- Enfim, O FIM DO MUNDO só existe para quem não acredita que Deus existe.
Há uns meses, li na Bíblia um texto que me chamou muito a atenção. Está em II Pedro 3: 2 em diante: “tendo em conta, antes de tudo, que nos últimos dias, virão escarnecedores com seus escárnios… e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?
Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como
desde o princípio… há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis
esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, Senão que todos cheguem ao arrependimento.”
Como eu tenho certeza de que eu não preciso dizer mais nada, vou
terminar deixando apenas com que a Bíblia termine de dizer o que falta.
Ela vai apenas confirmar que, para quem está com Deus, não existe O FIM
DO MUNDO, mas o NASCER DE UM NOVO MUNDO:
“Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça.” II Pedro 3: 13
Pr. Fernando Iglesias
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